domingo, 17 de fevereiro de 2008

Reportagem da vinda de Louçã à Guarda

Artigo publicado na edição: 425 - 14 de Fevereiro de 2008/ Jornal o Interior


Líder do Bloco de Esquerda visitou Sousa Martins no âmbito de uma acção em defesa do Serviço Nacional de SaúdeLouçã defende hospital de raiz na Guarda

Francisco Louçã pede fim da «violência» das taxas moderadoras
O dirigente nacional do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã, defendeu, na última terça-feira, a urgente requalificação e ampliação do Hospital Sousa Martins, após uma visita às instalações. «O hospital da Guarda é um caso que tem sido discutido há muito tempo. Obviamente, tendo 100 anos e sendo um Sanatório a origem desta unidade, é absolutamente imperioso que haja uma construção de raiz de uma nova unidade», sustentou. Para Francisco Louça, «é necessário um novo hospital que aproveite o que se pode aproveitar das antigas instalações». Nesse sentido, o líder do BE ficou a saber os pormenores do projecto de remodelação e ampliação previsto. Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração, que o investimento previsto é de 55 milhões de euros e criará uma unidade com 22 mil metros quadrados. O médico adiantou que o projecto de arquitectura deverá estar pronto ainda este ano para que o concurso público internacional possa ser lançado no início de 2009. «Há dinheiro no QREN, há dinheiro do capital social e estão reunidas todas as condições para que o hospital seja uma realidade», afirmou. A visita de Francisco Louçã inseriu-se numa acção em defesa do Serviço Nacional de Saúde que o BE está a realizar a nível nacional. O também deputado defendeu um Serviço Nacional de Saúde (SNS) «sem a doença do economicismo mesquinho» que diz caracterizar a política do actual Governo. «Tem ido por maus caminhos e criado até patologias e doenças no SNS», afirmou, apontando exemplo o encerramento de serviços e a aplicação de taxas moderadoras. «É preciso acabar com esta visão de que a saúde é um negócio, que a saúde tem que fazer lucro», acrescentou. Nesse sentido, Louçã considerou «indispensável» ter uma nova visão do serviço de saúde, que deve deixar de ser «um sistema hostil e violento para as pessoas e passar a ser um sistema amigável das pessoas». Para tal, reclamou o fim das taxas moderadoras. Em relação ao fecho de serviços, nomeadamente os serviços de atendimento permanente (SAP´s) nocturnos, disse que o BE não aceita "o fecho ao desvario", nomeadamente no interior do país. «É aqui que está a maior penalização das populações», observou, admitindo que «há uma perseguição ao interior com uma visão economicista e mesquinha que leva o serviço de saúde a desequilibrar-se e a desorganizar-se».

Guarda: Francisco Louçã defende Serviço Nacional de Saúde liberto de "economicismo mesquinho"

Notícia RTP /Nacional

Francisco Louçã defende Serviço Nacional de Saúde liberto de "economicismo mesquinho"

Guarda, 12 Fev (Lusa) - O dirigente nacional do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã, defendeu hoje um Serviço Nacional de Saúde (SNS) "sem a doença do economicismo mesquinho" que diz caracterizar a política do actual Governo.

"A viragem para um SNS com saúde e sem a doença do economicismo mesquinho é o desafio que se tem que colocar a este Governo", afirmou Francisco Louçã na Guarda, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita às instalações do Hospital Sousa Martins (HSM) local.
Segundo o dirigente do BE, "o Governo tem ido por maus caminhos e tem criado até patologias e doenças no SNS", dando como exemplo o encerramento de serviços e a aplicação de taxas moderadoras.
"É preciso acabar com esta visão de que a saúde é um negócio, que a saúde tem que fazer lucro", defendeu.
Considerou que "é indispensável ter uma nova visão do serviço de saúde" e, em sua opinião, "todo o sistema tem de deixar de ser um sistema hostil e violento para as pessoas e passar a ser um sistema amigável das pessoas".
"Por isso - apontou -, é que é preciso acabar com a violência que são as taxas moderadoras na urgência, no internamento ou, em geral, no serviço de saúde".
Em relação ao fecho de serviços, nomeadamente os serviços de atendimento permanente (SAP´s) nocturnos, disse que o BE não aceita "o fecho ao desvario", nomeadamente no interior do país.
"É no interior que está a maior penalização das populações", observou, considerando que "há uma perseguição ao interior com uma visão economicista e mesquinha que leva o serviço de saúde a desequilibrar-se e a desorganizar-se".
Devido a esta situação, no entender do dirigente e deputado na Assembleia da República do BE, "ao pensar [na construção de novos hospitais] utilizemos muito bem o dinheiro e não percamos tempo a entregar, até dois mil e quarenta e tal, à gestão da iniciativa privada, que gere pior que o público", afirmou, numa alusão aos dez hospitais que o actual governo tenciona construir.
Francisco Louçã também defendeu a urgente requalificação e ampliação do HSM, que visitou, que funciona nas antigas instalações de um antigo Sanatório, construído há um século.
"O hospital da Guarda é um caso que tem sido discutido há muito tempo", salientou, em relação à necessidade de novas instalações.
"Obviamente, tendo 100 anos e sendo um Sanatório a origem desta unidade hospitalar, é absolutamente imperioso que haja uma construção de raiz de uma nova unidade", disse.
Para Francisco Louçã "é necessário um novo hospital que aproveite o que se pode aproveitar das antigas instalações".
Fernando Girão, o presidente do Conselho de Administração do HSM explicou na ocasião que o projecto de ampliação e remodelação previsto, que envolve custos de 55 milhões de euros, criará uma unidade com 22 mil metros quadrados.
"É uma unidade que vai satisfazer as necessidades da população" do distrito da Guarda, admitiu o responsável que apontou que o projecto de arquitectura deverá estar pronto ainda este ano para que no início de 2009 possa ser lançado o concurso internacional.
"Há dinheiro no QREN, há dinheiro do capital social e estão reunidas todas as condições para que o hospital seja uma realidade", admitiu.
A visita do dirigente do BE inseriu-se na acção sobre a defesa do Serviço Nacional de Saúde que está a realizar a nível nacional.
Durante a deslocação reuniu com a administração e visitou o bloco de partos e as unidades de Oncologia e de Cuidados Intensivos (encerrada para obras de ampliação, devendo reabrir em Março).

ASR.
Lusa/Fim

Louçã visitou Hospital da Guarda

A campanha em defesa do Serviço Nacional de Saúde prosseguiu esta terça-feira com Francisco Louçã a visitar o Hospital Sousa Martins na Guarda. Uma oportunidade para defender "um novo hospital que aproveite o que se pode aproveitar das antigas instalações". À noite houve uma sessão pública com 50 pessoas na Covilhã com muitas críticas à política de saúde do governo.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dia 12, Francisco Louçã, vem à Guarda


No próximo dia 12 de Fevereiro, pelas 15h30m, o Deputado pelo Bloco de Esquerda à Assembleia da República, Dr. Francisco Louçã, estará na Guarda, no Hospital Sousa Martins, em reunião com a Administração e posterior visita àquela unidade de Saúde.
Esta visita inscreve-se na acção sobre a defesa do Serviço Nacional de Saúde, que o Bloco está a levar a efeito, a nível nacional.

Maioria da População considera que o Governo está a extinguir o SNS

Segundo a sondagem, realizada pela Eurosondagem para o Expresso, Sic e Rádio Renascença, 55% dos portugueses considera que o governo está a extinguir aos poucos o Serviço Nacional de Saúde e apenas 35% acham que está a ser feito o necessário para salvá-lo.Os resultados desta sondagem constituem um alerta para o novo elenco da pasta da Saúde já que, aquando da tomada de posse, a Ministra Ana Jorge afirmou estar de acordo com o rumo da política do executivo para o sector.

Petição à Assembleia da República


Em defesa do Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuitoA actual política de saúde, em especial o encerramento de serviços e o corte de despesas necessárias ao seu bom funcionamento, tem degradado o Serviço Nacional de Saúde: o acesso é mais difícil e a qualidade da assistência está ameaçada.O SNS é a razão do progresso verificado nas últimas décadas na saúde dos portugueses. Ao serviço de todos, tem sido um factor de igualdade e coesão social.Os impostos dos portugueses garantem o orçamento do SNS e permitem que a sua assistência seja gratuita. Não é legítimo nem justificado exigir mais pagamentos.Os signatários, reclamam da Assembleia da República o debate e as decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito.
Primeiro Signatário: ANTÓNIO ARNAUT, advogado e ex-ministro dos Assuntos Sociais
Restantes Signatários:
BATEL MARQUES, farmacêutico e prof. univ., presidente da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos, Coimbra
CIPRIANO JUSTO, médico e prof. univ., especialista em saúde pública, Lisboa
JOÃO SEMEDO, médico e deputado à Assembleia da República, Porto
JOSÉ ARANDA DA SILVA, farmacêutico, ex-presidente do INFARMED, ex-bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Lisboa
JOSÉ CARLOS MARTINS, enfermeiro, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Lisboa
JOSÉ MANUEL SILVA, médico dos HUC, prof. universitário, presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Coimbra
MANUEL ALEGRE, deputado e vice-presidente da Assembleia da República, Lisboa
MANUEL STRECHT MONTEIRO, médico especialista de ginecologia e obstetrícia, ex-director da Maternidade Júlio Dinis, ex-deputado do PS, Porto
NUNO GRANDE, médico e professor universitário, Porto
OCTÁVIO CUNHA, médico pediatra, director do serviço de cuidados intensivos neo-natais e pediátricos do Hospital Geral de Santo António, Porto
PEDRO NUNES, médico e bastonário da Ordem dos Médicos, Lisboa.